














Hamilton Faria publicou 15 livros de poesia e participou de 30 antologias, no Brasil e no exterior. Seu livro mais recente, brevETERNO, foi publicado pela Casa dos Omaguás, em 2023 (digital e em papel). Participa de leituras poéticas no Brasil em centros culturais, universidades e secretarias de cultura, fundações culturais, bibliotecas, feiras do livro e bienais, livrarias, encontros de escritores, meios de comunicação; e espaços públicos.
No exterior, realizou leituras poéticas em universidades, centros de cultura, encontros de artistas, feiras de livros, ruas e praças.
Publicou livros individuais e poemas por meio de conhecidas editoras brasileiras – Civilização Brasileira, Marco Zero, Escrituras, Massao Ohno, Criar Editora, Editora Francis, Letras e Letras, Nova Alexandria, Patuá e em jornais do país (Folha de São Paulo, Estadão, Tribuna da Imprensa, Estado do Paraná, Folha de Londrina, Leia Livros, Nicolau, Estado de Minas Gerais, entre outros); também em livros, revistas e outras publicações (poemas e textos) nos Estados Unidos, França, Índia, Espanha, Chile e Uruguai, etc. Na década de 70, com presença ativa nos movimentos literários do Brasil, teve poemas censurados, por determinação dos órgãos de segurança.
Foi também classificado em concursos literários no Rio de Janeiro, Paraná e Bahia. Seu trabalho literário já foi objeto de pesquisa na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Cooperativa de Escritores, da qual foi um dos fundadores, em 1976, é citada em vários livros que analisam a literatura da época. Participou do Programa “O Escritor na Biblioteca” da Secretaria Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo, na qualidade de escritor e mediador de escritores, com Inácio de Loyola Brandão, Roberto Piva, Lourenço Diaféria, Fernando Bonassi, Ferréz, José Arrabal, etc. – também partilhando a poesia e sua obra poética com jovens dos bairros, no Brasil, na Guatemala, El Salvador. Em 1994, foi um dos organizadores da Aliança por um Mundo Responsável, Plural e Solidário no Brasil; na coordenação mundial, em 1997, foi um dos organizadores de encontro com a presença de 65 países. Participou também do Comitê de Redação da Carta de Responsabilidades Humanas com Edgard Morin, Edith Sizoo e outros, fruto de dinâmica em duas dezenas de países.
Visitou mais de 30 países com participação em encontros culturais, congressos e leituras poéticas, atividades literárias, etc. participando de palestras e debates sobre os caminhos culturais e poéticos para a civilização contemporânea. Em 2002, foi eleito representante da Sociedade Civil no Conselho Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo, contribuiu na criação de leis municipais, na reorganização do Conselho Municipal de Cultura, na construção da I Conferência Municipal de Cultura. Em 2004, representou o Conselho na abertura da conferência, ao lado do Ministro Gilberto Gil e de outras personalidades culturais. Foi idealizador de Conselhos Municipais de Cultura de Paz e um dos proponentes do Conselho de Cultura de Paz em São Paulo, a partir da representação no Conselho Parlamentar de Cultura de Paz (CONPAZ). Também contribuiu para a consolidação do Conselho Municipal de Cultura de Paz do Paraná. Em São Paulo foi um dos responsáveis pela criação do Programa VAI (Valorização das Iniciativas Culturais) voltado para apoio de artistas e coletivos da periferia da cidade.
Em 2003, publicou na Índia o livro Re-enchanting the World, escrito em parceria com o poeta Pedro Garcia; e também publicou vários artigos sobre cultura e arte no Brasil e em outros países. Em maio de 2006, recebeu, em Paris, prêmio da Academia Francesa de Artes, Ciências e Letras como poeta e por relevantes serviços à cultura brasileira, artes e cultura em geral. Neste mesmo ano participou como debatedor na avaliação da gestão do Ministro Gilberto Gil, em evento promovido pela Revista Carta Capital, no Museu de Arte Contemporânea/Mac.
No ano de 2006, realizou palestra na abertura da Copa do Mundo, em Berlim, promovida pela Embaixada Brasileira, Instituto Goethe, Casa das Culturas do Mundo e Ministério da Cultura do Brasil. Ainda neste ano, lançou Haikuazes na Feira do Livro de Córdoba, Argentina, e participou de debates realizados pela Unidade Temática da Cultura das Mercociudades. Em Santiago, lançou seu livro Haikuazes em atividade promovida pela Embaixada do Brasil e União dos Escritores do Chile. Em dezembro de 2007, publicou a “Carta das Responsabilidades do Artista”, fruto de trabalho em rede mundial, presente em países dos vários continentes. Este documento foi difundido em cerca de 100 países pela Rede Mundial de Artistas e o IDEA (International Drama/Theatre and Education Association).
Em 2010, publicou o livro Arte e Cultura pelo Reencantamento do Mundo, com os artistas Pedro Garcia, Bené Fonteles e Dan Baron. Participa da coordenação de projetos de Cultura de Paz em parceria com o Ministério da Cultura, entre eles o Pontão de Convivência e Cultura de Paz do Instituto Pólis. É cofundador/sócio-fundador, organizador, ex-coordenador e ex-presidente (1994/1999) do Instituto Pólis, e coordenador da área de cultura da mesma organização, da primeira metade dos anos 90 até 2017. Em 1987, foi diretor do URPLAN e professor-pesquisador da PUC São Paulo e professor titular na Faculdade de Artes Plásticas da FAAP (1990-2015), cocriador e professor da pós-graduação em cultura da Universidade Metodista de São Bernardo/ Cátedra Celso Daniel.
É curador de eventos literários e culturais, membro do Conselho do Cine Belas Artes e coordenador da Casa dos Omaguás.
É associado da UBE- União Brasileira dos Escritores desde 1985.
Em 2014, recebeu prêmios literários no Chile e Portugal; em 2015, recebeu o Troféu Federico Garcia Lorca destinado a poetas que se destacam por manterem a identidade da escrita portuguesa e/ou espanhola, oferecido pela Casa de Espanha, Rio de Janeiro.
Atualmente dedica-se à coleção Potlatch/pelo reencantamento do mundo que publicou quatro livros do poeta Hamilton Faria: minimoIMENSO (Edições 2013 e 2014); ínfimoINFINITO (2017); miniMAIS(2019) e brevETERNO (edição digital, 2020; edição em papel, 2023).
Em 2020 criou, com o poeta César Augusto de Carvalho, o Canal do Poetariado, realizando programas mensais de conversas com poetas brasileiros e de outros países. Criou também o Canal Txai – caminhos para o Bem Viver, hoje formado por Vera Salles, Marina Barros, Pablo Figueiredo e Hamilton Faria.
Em 2024, participou de Poemaria, documentário selecionado para o Festival de Gramado. No mesmo ano participou da Bienal Internacional do Livro de São Paulo, integrando antologia de poetas latino-americanos.