janela
quando o sol dos anosabrir a janela dos olhospara a vida inteirae decantar: do sal o saldoos perderes dos haveresos tidos dos sidos saberei se vencedor ou se vencido
quando o sol dos anosabrir a janela dos olhospara a vida inteirae decantar: do sal o saldoos perderes dos haveresos tidos dos sidos saberei se vencedor ou se vencido
por onde andou minha almase o meu lugar é a calma caminho entre bacamartesmas o meu sopro é arte o meu andar andarilho:o que me faz os trilhos me invento a cada léguase o meu coração trégua me descubro no… Ler mais »herói
Lirial Morava na alegriaE nunca mais morreu ——————– Zero Subtraio-me ao tempoE me acrescento ——————– Liame Um certo riso meuNasce no outro ——————– Súbito para uma flauta Soprar avenasNas almas pequenas ——————– Noturno Estrelas escondidasNo céu e nas vidas
Ai cavalos de gritos alaridos!Ai guerreiros de espadas partidas!Braços levantados sem saídaAnimais derrotados Lâmpadas sem brilho! Ó infantes esquálidos!Braços desfalecidosDe mulheres loucas suplicantesA tua geometria emotivaA tua criança que pulsaDo terrora eternidade
Não me perguntem onde é GoréeLa Maison des Esclaves de Goréen’existe pas jamais existaitSi traitd’une ficccion de Monsieur Boubacar Joseph NDIAYEConservateur en Chef de la imaginaire Maison des EsclavesÉ melhor que seja esta a conclusão de tudoo que se passou… Ler mais »Gorée
IMeninos das árvoresBrincavam em poçosA pátria do quintal IIO pinheiro da infânciaA mãe falava com intimidadeAgora a cidade… IIIA bananeira a cadela VioletaA flor do pessegueiroAmores da infância IVVelha catedralO pai de joelhosVida sem reverência VTerra NatalPerdi as raízesRestam cicatrizes?… Ler mais »Frutares
Dom Carmino cantado pátio de um gritoDom Pablo guitarrasopros longínquosA bailarinaÁguia feridaTouro afogadoNa poeira do sangueLevanta soleneDo circulo impossívelOrgulhoso toureiroVencedor altivo Sôfregos ÓsAgora o saltoO abismo do nadaSerpentes desnudasE mulheres fortesA rosa espantada Cavalos enlouquecidosSapateiam sombrasEm calles sem retorno O… Ler mais »Flamenco em Sevilha
(Conversa conversos – de Wislawa Szymborska )E assim componho aos pedaçosA quem se destina o teu puro traço — Por falta de eternidadeBato à porta da pedra.Esquecem-se de que isso não é a vida.É a guerra, você tem que escolher.Tua… Ler mais »Em Wislawa Szymborska
Eras a terra dos encantadores de pássarosDos mercadores de ruaDos artistas fabulososQue liam as estrelasE o voo das aves Dos elefantes vegetais: baobás África Mãe! Ondeestão agora tuas tetas de rios generososTeu sonho verde e mineralTeu riso de animal felizNascente… Ler mais »Dakar
______________________À morte A morte virá de qualquer jeito, Anna.Tu sabes bem – E como sabes!Todos já conhecem aTua fábula______A tua náuseaO zelador pálidoAinda não abro a portaNem apago a luzNem te esperoNão quero sombras terríveisMas passagem mansa e doceUma vela… Ler mais »Conversa com Anna Akhamátova