Helena confessou:
“o meu poema é Azul”
olho o céu olho o mar
horizontes possíveis
suaves abismos
o som das águas
dos minérios
nos olhos de Helena
me vesti de azul tão doce
e vislumbro o eterno
na finitude sem paredes
do tempo que lava
as minhas mãos
para Helena Kolody