Ó! Pai meu querido dos queridos
Ensina-me a amar a pequena criatura indefesa
A olhar como um ser que me pode acrescentar humanidades
Faz com que nos perdoem da nossa ignorância
Que não vê a compaixão como a nova ordem do mundo
Ó! Pai querido dos queridos
Não mencionarei pessoas nas minhas orações
Hoje quero ver os porcos rirem para mim
Na minha curta passagem na minha vida inútil
E com sentidos questionáveis
Não permita que a dor do outro seja o meu prazer
Ensina-me a ver todos os outros seres pedras plantas
Águas e porcos com o amor mais fundo
Da alma dos amantes e dos seres de fé
Suspende ó! Pai a minha incredulidade
Na vida eterna e na justiça dos céus
Planta em minha boca a palavra amorosa
Que a tudo encanta
E vê na alma dos bichos
A inocência que me faz acreditar
Amém!