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ao cair do sol

que rugas amanheceram
para que a face
te marcasse
com assombrosa
máscara?

que vida desenhavas
nas mãos
quando
o trem partiu
vazio?

caminhas agora
nulo de sonhos
e as manhãs
dormem
na tua passagem

no escuro
pirilâmpagos
esquecem de brilhar
quando a noite recolhe
teus passos
na esquina

1 comentário em “ao cair do sol”

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