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Flamenco em Sevilha

Dom Carmino canta
do pátio de um grito
Dom Pablo guitarra
sopros longínquos
A bailarina
Águia ferida
Touro afogado
Na poeira do sangue
Levanta solene
Do circulo impossível
Orgulhoso toureiro
Vencedor altivo

Sôfregos Ós
Agora o salto
O abismo do nada
Serpentes desnudas
E mulheres fortes
A rosa espantada

Cavalos enlouquecidos
Sapateiam sombras
Em calles sem retorno

O riso suspenso
A alegria sem portas
A garra felina
O gozo supremo
E líquidos Ós

A vida insiste
A morte persiste!

Sevilha- Lebrija, 3.01.11
Córdoba-Madrid, 9.01.11

Para Joly

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